Um caça lança mísseis contra uma fortaleza japonesa em Okinawa
Bombardeamentos no norte de Okinawa ajudaram no avanço das tropas. Um caça da Marinha lança as suas bombas incendiárias contra uma posição inimiga.
Bombardeamento contra uma caverna japonesa
A Batalha de OKinawa foi palco de uma das mais violentas e sangrentas batalhas da guerra no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial, opondo as forças japonesas e norte-americanas.
No dia 1 de Abril de 1945, as tropas americanas desembarcam na baía de Hagush, mas esbarraram com a desesperada resistência dos 120 mil defensores da ilha. A violência dos confrontos e os fracos resultados iniciais levaram os Aliados a fazer um compasso de espera, suspendendo as acções no dia 4 de Abril. Mais ou menos um mês depois, durante o qual foram bombardeadas sem cessar as posições dos sitiados, a ofensiva foi reiniciada, dando origem aos mais sangrentos combates da campanha do Pacífico: Sugar Loaf, Naha, Shuri e Oruku, entre outros, foram lugares onde o confronto atingiu uma violência nunca antes observada.
A ilha ficou definitivamente tomada a 21 de Junho de 1945; um ataque americano em duas frentes acaba com a resistência japonesa em Okinawa. As perdas japonesas ascenderam a 107.500 mortos confirmados, tendo havido possivelmente mais de 20.000 pessoas presos em cavernas, tendo-se feito somente 7.400 prisioneiros. As mortes entre os civis atingiram mais de 100.000. Durante o confronto ocorreram suicídios em massa dos militres japoneses e de civis. Segundo historiadores nacionalistas japoneses estes suicídios são explicados pelo patriotismo das vítimas. A tese colide com os relatos dos sobreviventes, segundo os quais o exército forçou muitos civis ao suicídio colectivo.
As perdas americanas totalizaram mais de 49.000 homens. A 5.ª frota perdeu 36 navios, tendo sido atingidos 368 navios.
Fontes: Infopédia, Porto Editora;
wikipédia. org
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