quarta-feira, 26 de março de 2008

12 medidas pela não-violência e convivência escolares (Fenprof)

A Fenprof aponta «12 medidas pela não-violência e convivência escolares», entre as quais a garantia de apoio jurídico e judicial a todos os professores e auxiliares de educação vítimas de agressão física e verbal, bem como medidas que reforcem a autoridade dos docentes e aumentem a responsabilização dos pais em casos de violência e indisciplina, responsabilizando directamente o Governo por estes problemas

São as seguintes as medidas então sugeridas pela FENPROF, que volta a colocar como tarefas inadiáveis para se conseguir que em todas as escolas exista um clima propício às suas funções primeiras: ensinar e aprender.
1. A promoção, pelo Governo, com o envolvimento da Assembleia da República e do Conselho Nacional de Educação, junto das escolas e das comunidades educativas, de um amplo debate "Por uma Cultura de Paz e de Não-violência", que saia do foro exclusivamente legal e que procure o estabelecimento de um compromisso, envolvendo, designadamente, as famílias e as comunidades educativas, em geral.
2. A atribuição às Escolas e Agrupamentos de Escolas dos recursos humanos, financeiros e materiais necessários para o desenvolvimento de planos de actividade que concretizem os seus Projectos Educativos, designadamente para:
a. Estabelecer condições de acompanhamento e de mediação entre a escola e a família;
b. Respeitar a diversidade cultural, religiosa e étnica como forma de combater fenómenos de xenofobia e racismo;
c. Reforçar a autonomia das escolas através do desenvolvimento de um modelo de Direcção e Gestão democrático e favorecedor da participação dos diversos corpos sociais que interagem em ambiente escolar;
d. Diminuir a relação alunos/professor, a relação turmas/professor e a relação níveis/professor;
e. Efectivar a criação de equipas multidisciplinares que favoreçam o acompanhamento do percurso escolar dos alunos e a mediação de conflitos;
f. Desenvolver uma efectiva política de apoios educativos a todos os alunos com necessidades educativas especiais.
3. Adopção de medidas preventivas que dêem resposta à situação actual, através da negociação de protocolos de cooperação entre as escolas e os operadores sociais integrados no meio em que a escola se insere;
4. Desenvolvimento de uma efectiva política favorecedora da fruição da actividade cultural e da prática de actividade física e desportiva, enquanto factores de excelência para a convivência social em contexto de vivência colectiva;
5. Criação de um "Observatório para a Não-violência e para a Convivência Escolar";
6. Apoio a planos anuais das Escolas e Agrupamentos de Escolas para o desenvolvimento de projectos de promoção da Convivência Escolar;
7. Garantia de apoio jurídico e judicial a todos os profissionais de educação (professores e pessoal auxiliar) vítimas de violência física e verbal em contexto escolar ou com ele relacionadas;
8. Estabelecimento de regras de co-responsabilização das famílias, dos professores e dos alunos relativamente à convivência, frequência e sucesso escolares e educativos dos alunos;
9. Integração nos planos de estudo da formação inicial de docentes da temática da gestão de conflitos e da não-violência e convivência escolar;
10. Definição prioritária de planos anuais de formação de professores, pessoal auxiliar, pais e alunos em matéria de Não-violência e Convivência Escolar;
11. Alargamento da obrigatoriedade de frequência à educação pré-escolar e da escolaridade obrigatória até ao 12.º ano;
12. Consagração de uma política de combate à indisciplina e violência escolares, de compromisso, partilhado, que envolva toda a sociedade portuguesa e que favoreça o desenvolvimento da consciência social dos cidadãos perante o problema.

domingo, 23 de março de 2008

Novas Descobertas Arqueológicas em Memnon (Luxor, sul do Egipto)

Colossos de Memnon

Novas descobertas no sítio arqueológico dos colossos de Menmon (Luxor, sul do Egipto):


_uma estátua gigante de 3,62 metros da rainha Tiy, mulher do faraó da 18ª dinastia Amenhotep III, que governou de 1427 a 1379 antes de Cristo;


_ duas esfinges representando o casal real e dez estátuas de granito negro de Sekhmet, a divindade com cabeça de leão.



Os dois colossos reais de 15 metros descobertos em escavações anteriores serão expostos no ano que vem, a 100 metros das duas grandes estátuas que dominam o lugar e que são um dos mais famosos do Egipto.
"Com a instalação dos dois novos colossos e a exposição de tudo que já descobrimos, a percepção que temos do lugar irá mudar totalmente. Vai se tornar um dos museus ao ar livre mais importantes da época dos faraós", - disse a directora do grupo de arqueólogos.
Os Colossos de Menmon são gigantescas estátuas de quartzito, de cerca de 20 metros, que seriam as guardiãs do templo funerário do faraó, que foi atingido por um terremoto no século I depois de Cristo. Durante os séculos, as inundações do Nilo também devastaram o local.