Um estudo realizado no Canadá sobre o desenvolvimento de padrões de sono na infância foi desenvolvido por Jacques Montplaisir, do Centro de Doenças do Sono do Hospital do Sacré-Coeur de Montreal, e é publicada na edição de Setembro do jornal «Sleep», da Academia Norte-Americana de Medicina do Sono.
Jacques Montplaisir acompanhou a evolução anual dos padrões de sono dos cinco meses aos seis anos de idade de 1.492 crianças. Foram identificados no estudo quatro grupos, relativamente ao tempo de duração do sono:
i) o grupo dos que dormem «persistentemente pouco» (seis por cento das crianças estudadas) é composto por crianças que dormem menos de 10 horas por noite até à idade de seis anos;
ii) os que «dormem pouco mas progressivamente mais» (4,8 por cento) integra crianças que dormem poucas horas no princípio da infância, mas que começam a dormir mais horas cerca dos 41 meses de idade (cerca dos três anos e meio);
iii) o grupo dos «constantes nas 10 horas» (50,3 por cento), constituído pelas crianças que dormiram sempre aproximadamente 10 horas por noite;
iv) os «constantes nas 11 horas» (38,9 por cento), totalizado pelas crianças que dormiram aproximadamente sempre 11 horas por noite.
Resultados obtidos nos testes:
Grupo i) os resultados de testes de competência em vocabulário realizados às crianças, resultou que os que tinham um sono de curta duração tinham multiplicado por 3,1 o risco de baixo desempenho (teste de vocabulário "Peabody Picture Vocabulary Test-Revised");
Grupo ii) foi observado um baixo desempenho no subteste "Block Design", que testa capacidades visuais, espaciais e motoras. Embora a duração do sono destas crianças melhore aos três anos de idade, o risco de obter baixa pontuação no "Block Design" aos seis anos de idade permanecia 2,4 vezes mais alto quando comparados com as crianças com padrões normais de sono.
Os resultados demonstram também um relacionamento significativo entre a falta de sono e contagens elevadas de Hiperactividade e Impulsividade aos seis anos de idade (3,2 mais alto para as crianças do grupo ii).
O estudo conclui que a falta de sono nocturno pode afectar o desempenho cognitivo e o comportamento da criança na escola, mesmo que os padrões de sono se normalizem, e realça a necessidade de uma criança dormir pelo menos 10 horas por noite, especialmente até aos três anos e meio/quatro.
Jacques Montplaisir acompanhou a evolução anual dos padrões de sono dos cinco meses aos seis anos de idade de 1.492 crianças. Foram identificados no estudo quatro grupos, relativamente ao tempo de duração do sono:
i) o grupo dos que dormem «persistentemente pouco» (seis por cento das crianças estudadas) é composto por crianças que dormem menos de 10 horas por noite até à idade de seis anos;
ii) os que «dormem pouco mas progressivamente mais» (4,8 por cento) integra crianças que dormem poucas horas no princípio da infância, mas que começam a dormir mais horas cerca dos 41 meses de idade (cerca dos três anos e meio);
iii) o grupo dos «constantes nas 10 horas» (50,3 por cento), constituído pelas crianças que dormiram sempre aproximadamente 10 horas por noite;
iv) os «constantes nas 11 horas» (38,9 por cento), totalizado pelas crianças que dormiram aproximadamente sempre 11 horas por noite.
Resultados obtidos nos testes:
Grupo i) os resultados de testes de competência em vocabulário realizados às crianças, resultou que os que tinham um sono de curta duração tinham multiplicado por 3,1 o risco de baixo desempenho (teste de vocabulário "Peabody Picture Vocabulary Test-Revised");
Grupo ii) foi observado um baixo desempenho no subteste "Block Design", que testa capacidades visuais, espaciais e motoras. Embora a duração do sono destas crianças melhore aos três anos de idade, o risco de obter baixa pontuação no "Block Design" aos seis anos de idade permanecia 2,4 vezes mais alto quando comparados com as crianças com padrões normais de sono.
Os resultados demonstram também um relacionamento significativo entre a falta de sono e contagens elevadas de Hiperactividade e Impulsividade aos seis anos de idade (3,2 mais alto para as crianças do grupo ii).
O estudo conclui que a falta de sono nocturno pode afectar o desempenho cognitivo e o comportamento da criança na escola, mesmo que os padrões de sono se normalizem, e realça a necessidade de uma criança dormir pelo menos 10 horas por noite, especialmente até aos três anos e meio/quatro.
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