domingo, 26 de agosto de 2007

Helena

Do grego helê, «raio de sol», por sua vez de selas, «brilho». A mais conhecida das «Helenas» é a de Tróia, hipotética filha de Zeus e Leda, casada com Menelau, rei de Esparta e raptada por Páris, o que deu origem à guerra de Tróia. Santa Helena foi mãe do imperador Constantino I, (séculos III e IV). Repudiada por Constante Cloro, quando o filho se torna monarca volta à corte e é proclamada «Augusta». Converte-se ao cristianismo e, em 326, visita os lugares santos da Palestina. Mandou construir templos e santuários em Belém e Jerusalém. Segundo a tradição foi a criadora da cruz de Cristo como símbolo. Morreu em 345 (15 de Agosto).


Helena de Tróia, «a mais bela das mulheres», foi inspiração de várias obras literárias desde Homero, Hesíodo, Eurípedes em diversas tragédias, (As Troianas, por exemplo), Heródoto, Górgias, Isócrates, Horácio, Ovídeo, Virgílio até Malherbe, Ronsard, La Fontaine, Goethe (no Segundo Fausto), Edgar Allan Poe (em Helena), Claudel (em Proteu) e Jean Giradoux. São também incontáveis as personagens com o nome de Helena: tudo Está bem quando Acaba bem, comédia de Shakespeare é, talvez, a mais célebre.

Personalidades: Helena Roque Gameiro (1895), pintora, Maria Helena Vieira da Silva (1908-1992), pintora; Helena Sá e Costa (1913), pianista, Maria Helena da Rocha Pereira (1925), professora universitária e escritora.
In, Neves, Orlando. Dicionário de Nomes Próprios , Edição Círculo de Leitores, 2003.

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