sábado, 25 de agosto de 2007

"muerde y huye" nos políticos italianos

Fanny Ardant Foto/Reuters

Fanny Ardant provocou a ira de políticos italianos ao descrever o fundador do grupo guerrilheiro Brigadas Vermelhas, Renato Curcio, como seu "herói". A actriz francesa disse à revista italiana "A" que admira o guerrilheiro porque, ao contrário dos líderes das revoltas estudantis de Paris em 1968, ele não abandonou os seus ideiais de esquerda.

Renato Curcio, um dos fundadores do grupo de guerrilha urbana marxista, foi condenado à prisão por uma série de sequestros e atentados à bomba, iniciados em 1970, década que ficou conhecida como os "anos de chumbo" na Itália. Os principais alvos das Brigadas Vermelhas eram políticos, industriais e empresários.
O acto mais notório do grupo foi o sequestro e assassinato do líder democrata cristão Aldo Moro, em 1978. As Brigadas Vermelhas foram quase inteiramente desmanteladas na década de 80, mas um novo grupo realizou um assassinato em 2002, e dezassete suspeitos foram presos este ano, entre eles Cesare Battisti.

Sem comentários: